SEXO IRRESPONSÁVEL, SUA BANALIZAÇÃO E AS
CONSEQUÊNCIAS PARA O FUTURO DOS JOVENS E ADOLESCENTES.
DAYANE MARIA
ELIELSON
AZEVEDO
ISMAEL
ROCHA
KAREN
LIBNY
THALLES
COUTINHO
Resumo:
Este
artigo tem como objetivo mostrar como o número de jovens que iniciam sua vida
sexual cedo cresce a cada ano e alertar aos jovens sobre as consequências de
entrarem na vida sexual cedo sem saber nenhuma informação sobre o assunto.
Palavras
– Chave: Sexo, consequências, doenças, gravidez.
Introdução: Precocemente os jovens e adolescentes dão início
a sua vida sexual, com o apoio da mídia, o sexo tem sido banalizado, tornando-se
algo comum na sociedade. Por causa da falta de responsabilidade muitos terminam
tendo uma gravidez indesejada, contraem doenças e causam dor e decepções tanto
para eles como para sua família.
A cada
dia que se passa o índice de jovens que iniciam sua vida sexual cedo tem crescido
de forma alarmante, e a faixa etária tem sido entre 13 a 17 anos, com um maior
número aos 15 anos de idade, e muitos se querem procuram informação sobre o
assunto. Uma maneira de entendermos melhor é por analisar os casos de mulheres
que se encontram na faixa etária de 70 anos, cada uma delas iniciaram sua vida
sexual com aproximadamente 22 anos. Os homens que hoje em dia também se
encontram com 70 anos, iniciaram sua vida sexual com 16 anos. Muitos por
influência de amigos, onde são criticados e zombados acabam tendo sua primeira
relação, logo após muitos até se arrependem, pois não era o que eles queriam no
momento. Entretanto, pelo fato de hoje os jovens iniciarem suas relações
sexuais com a total penetração entre 13 a 15 anos, na verdade alguns atos
sexuais acontecem bem mais cedo do que pensávamos, pois, algumas crianças na
faixa etária de 9 a 11 anos já tem acesso a conteúdo pornográficos,
acariciamentos sem roupas e beijos de língua.
Infelizmente
o que não faltam são incentivos para esses jovens, a banalização do sexo está
cada vez mais presente nos dias atuais, um exemplo disso são as novelas que para
ganhar audiência deixou o bom senso de lado e vem mostrando cada vez mais cenas
eróticas de personagens jovens e adultos. Mas não para por ai, podemos ver
também na internet, em um clique os jovens e adolescentes tem acesso a milhares
de atos pornográficos, onde algumas crianças despertam uma curiosidade e o
desejo de saber como é praticar aquilo que eles estão vendo, sem contar nos
cinemas e nas revistas, o ato sexual, muitas vezes explícito. A
todo o momento nos meio de comunicação ver ou ouvir falar sobre sexo, sem ter
alguma restrição de horários tornou-se algo normal.
Segundo uma pesquisa da
organização beneficente britânica ChildLine, com 800 crianças e adolescentes,
um terço dos entrevistados entre 11 a 13 anos de idade já havia visto
pornografia online. Entre os garotos de 13 a 17 anos, 56% disseram que
assistiam regulamente, de duas a três vezes por semana ou mais. [1]
O sexo
está se tornando algo banal, as pessoas estão perdendo a vergonha, não estão
tendo mais intimidade, com a ajuda das redes sociais o compartilhamento de
vídeos e imagens pornográficas entre adolescentes e jovens está cada vez maior.
Sexo tempos atrás era algo preservado, entre quatro paredes. Mas hoje em dia a
situação é totalmente diferente, em pleno século XXI, a vida sexual precoce dos
jovens tornou-se algo que não causa, mas nenhuma surpresa ou reação na
sociedade, e acaba sendo motivos de piadas e músicas de duplo sentido. Não que
a mídia mostre apenas o lado prazeroso, mas os olhos não são direcionados para
os riscos e prevenção.
E mesmo
com tanta tecnologia existente na década em que vivemos onde podemos encontrar
vários sites que aborda sobre o tema “sexo”, os jovens iniciam sua vida sexual
precocemente sem se quer procurar alguma informação sobre o assunto e os riscos
que isso pode causar. Levando assim a encontrar vários problemas como a
gravidez indesejada, as doenças sexualmente transmissíveis (principalmente a
AIDS), é pouco o número de jovens que usam preservativos na sua primeira
relação sexual, muitos não sabendo usar - lá corretamente.
“Uma pesquisa de 2008 feita pelo
Ministério da Saúde mostrou que apenas 61% das pessoas com idade entre 15 e 24
anos fizeram uso do preservativo na primeira relação sexual” [2]
Sem
contar que podem também encontrar problemas emocionais, como problemas com os familiares
ou até consigo mesmo. Muitos desses problemas são levados até depois da
adolescência.
São
vários os tipos de doenças sexualmente transmissíveis encontradas pelo fato de
não ter prevenção na hora do ato sexual, muitas delas sem cura. Doenças essas
que podem ser prevenidas, mas por um simples descuido de não usar preservativos
(a camisinha) não são evitadas.
Muitos jovens quem contraem algumas dessas doenças infelizmente saberão que terão que conviver pelo resto de suas vidas com elas, muitos recorrem ao uso das drogas, alguns entram em depressão profunda e passam até anos com isso, ou até mesmo recorrem ao suicídio, quando tomam essa decisão seus pensamentos são de aliviar suas angustias e decepções, e não de se matar. Sem falar que se as meninas tiverem algum tipo de doença e engravidarem seus filhos estão sujeitos a nascerem com a mesma doença da mãe. As DSTs são:
Apresentaremos
aqui dois quadros, o primeiro quadro mostrara algumas das DSTs, e o segundo a
imensa quantidade de pessoas contaminadas por algumas dessas doenças no nosso
país.
Doenças
|
O que é
|
Sintomas
|
Tratamento
|
AIDS (HIV)
|
A Aids, ou síndrome
da imunodeficiência adquirida, é uma doença causada pelo vírus HIV.
|
Os sintomas da Aids
podem demorar a se manifestar. Muitos portadores passam anos sem manifestar
sinais da doença. Os sintomas são muito variados, pois estão relacionados ao
comprometimento do sistema imunológico. Podem ocorrer, por exemplo, gripes
constantes, perda de peso, febre e diarreia.
|
Seu tratamento é
realizado por meio de um conjunto de medicamentos, popularmente conhecido
como "coquetel", que tenta impedir a replicação do HIV.
|
SÍFILIS
|
A sífilis é causada
pela bactéria Treponema pallidum. A doença apresenta três estágios: sífilis
primária, secundária e terciária.
Após o contágio, o
período de incubação é de cerca de um mês.
|
No estágio primário, uma lesão
genital, geralmente na região da cabeça do pênis ou nos lábios vaginais, sem
secreções e com a borda endurecida,
Conhecida como cancro duro ou úlcera
genital. Após a contaminação e a formação do cancro, a bactéria continua a se
reproduzir no interior do organismo e passa a atingir outros órgãos,
provocando feridas e manchas na pele por todo o corpo, caracterizando o
estágio secundário.
No estágio terciário, a sífilis
provoca lesões maiores na pele e pode atingir o sistema nervoso, provocando
problemas neurológicos e podendo levar à morte
|
O tratamento da sífilis é feito
através da administração de penicilina, o primeiro antibiótico descoberto
pelo homem.
Recomenda-se que o paciente não
mantenha relações sexuais sem proteção por um período de cerca de 15 dias
após o final do tratamento, a fim de assegurar que todas as bactérias foram
eliminadas.
|
GONORREIA
|
A gonorreia é uma
doença causada pela bactéria Neisseria gonorrheae,
|
Provoca ardor ao urinar e secreções
com odor desagradável na uretra ou na vagina.
|
O tratamento é realizado por meio da
administração de antibióticos orais ou injetáveis.
|
CODILOMA ACUMINADO (HPV)
|
O vírus do papiloma humano (HPV) é uma
doença causada por alguns tipos de vírus
|
Aparecimento de lesões e verrugas -
chamadas de papilomas - na vulva, na vagina, no colo do útero, no pênis ou no
ânus.
|
O tratamento é por meio da remoção
cirúrgica ou da cauterização das lesões e verrugas e via medicamentos que
melhoram o sistema imunológico e, no caso do câncer, de quimioterapia.
|
HERPES
GENITAL
|
A herpes genital é
causada pelo vírus da herpes simples (HSV)
|
Aparecimento de manchas, lesões e
pequenas bolhas nas mucosas genitais.
|
O tratamento é feito com o uso de
medicamentos antivirais orais ou de uso tópico.
Esses medicamentos não eliminam
completamente o vírus, mas diminuem o tempo de manifestação dos sintomas e
reduzem os incômodos provocados pelas lesões.
|
Sífilis
|
937.000
hab.
|
Gonorreia
|
1.541.800 hab.
|
Herpes
Genital
|
640.900
hab.
|
Clamídia
|
1.967.200
hab.
|
AIDS
(HIV)
|
757.000
hab.
|
HPV
|
685.400
hab.
|
Além das doenças a
gravidez também é uma das consequências que afeta muito os jovens. Pois muitos
acabam entrando na vida adulta cedo demais, mudando tanto no modo de viver
tanto como o psicológico.
O número de gravidez na
adolescência tem crescido de forma alarmante, mesmo com campanhas de
conscientização, tanto na internet, como na televisão, muitos jovens optam por
não se proteger durante o ato sexual. Muitas meninas estão tendo relações cada
vez mais cedo; muitas por medo da reação dos familiares e por não procurar
informação sobre o assunto acabam tomando remédios errados e não procuram um
médico para tomar o remédio certo para prevenir a gravidez, onde muitas delas engravidam.
Um dos principais
dilemas é escolher ter ou não o bebê, uma grande parte desses jovens não estão preparados
para tamanha responsabilidade, por temer a imensa responsabilidade muitos optam
pelo o aborto, onde muitas jovens podem até morrer. “850 mil mulheres realizam abortos no Brasil por ano” [5]
Ter um filho na adolescência
pode significar uma grande perda de oportunidades. Tanto na vida escolar, como
profissional. Muitas jovens deixam os estudos pra cuidar do bebê e não retomam
novamente, e no futuro, por ter interrompido os estudos, a maioria não consegue
arrumar um bom emprego. Além de que quando conseguem um emprego grande parte do
salário é para sustentar o filho. Algumas até mesmo abandonam seus filhos
depois do parto ou doa para alguém por não aguentar a pressão.
Por temer a reação da família e amigos, muitas adolescentes escondem a gravidez e com isso acabam retardando o início do acompanhamento “Pré - Natal”. O resultado é que mais de 10% dos bebês nasce abaixo do peso e prematuros, o que pode vir a afetar o desenvolvimento da criança
É bastante comum que
algumas dessas meninas acabem sendo expulsas de casa, e tendo mais um problema
na criação da criança. O que, mas a menina precisaria nesse momento é o apoio e
o companheirismo da família, o que na maioria dos casos quando se trata disso
as jovens não acham e se sentem solitárias.
Na verdade, não existe
uma idade ideal para se começar a ter uma vida sexual, pois cada um tem direito
de escolher o momento que achar melhor para se começar a sua vida sexual, mas
com a consciência do que está fazendo e dos riscos que pode correr se não for
feito de maneira correta. Mais ai fica a pergunta, será que é preciso os jovens
começarem sua vida sexual cedo demais? Será que é realmente a hora certa ou é apenas
uma curiosidade? E se for a hora certa, porque não se prevenir? Porque esperar
acontecer para depois tomar as providencias?
A melhor forma de orientar, evitar esses
acontecimentos e fazer com que a primeira vez dos adolescentes seja de forma
agradável e segura é tendo a educação sexual, principalmente dentro de casa,
com um diálogo franco entre os pais e os filhos, de uma forma que o assunto
faça parte do dia – a – dia e não constranja os jovens, pois muitos se sentem
inseguros de falar sobre isso com os pais. Os pais ou responsáveis não devem
ter medo e nem receio de falar sobre o assunto, pois eles são as pessoas mais
próximas que os jovens têm, e tentarem não se espantar quando os filhos
experimentam o ato sexual com alguém do mesmo sexo. Hoje em dia vemos cada vez
mais adolescentes e jovens com vários tipos de comportamentos sexuais, em
alguns casos podem ser uma orientação sexual ou até mesmo uma experimentação. Seja
lá qual for à orientação sexual do seu filho o que eles, mas precisam é de
orientação sobre o sexo e algumas consequências que ele pode trazer se não for
prevenido.
O cabível seriam todas
escolas a partir do ensino fundamental “onde já existe adolescentes que já
iniciaram sua vida sexual”, criarem projetos e campanha de conscientização
sobre o assunto, onde através de palestras, atividades onde os pais participem e
trabalhos para os próprios adolescentes e jovens fazerem usando a internet para
descobrir coisas importantes sobre o assunto, mostrar a verdadeira realidade do
sexo no mundo real, e como é importante se prevenir de todas as formas, pois
meus caros leitores se essas providencias não forem tomadas a tendência é só
piorar, onde as vítimas serão nossos filhos.
Referências: - http://mulher.uol.com.br/gravidez-e-filhos/noticias/redacao/2015/05/19/jovens-comecam-vida-sexual-cada-vez-mais-cedo-veja-como-agir.htm
[1] http://mulher.uol.com.br/gravidez-e-filhos/noticias/redacao/2015/05/19/jovens-comecam-vida-sexual-cada-vez-mais-cedo-veja-como-agir.htm
[2] http://mulher.uol.com.br/gravidez-e-filhos/noticias/redacao/2015/05/19/jovens-comecam-vida-sexual-cada-vez-mais-cedo-veja-como-agir.htm
- Faltou espaçamento entre os títulos e o início dos textos;
ResponderExcluir- Faltou o resumo em inglês;
- Palavras escritas sem acentos;
- Muitas frases do texto não tem coerência com a anterior;
- Erros de concordância e erros ortográficos;
- Margem esquerda do texto desalinhada da metade para o final;
- Faltaram as considerações finais – conclusão.
Ecineide Soares